Em nossa oitava edição, o Café com Letras apresentou a palestra de Denise Gastaldo, professora titular da ESCOLA DE ENFERMAGEM E DA SAÚDE PÚBLICA da Universidade de Toronto.
Denise Gastaldo veio nos falar de um tema que interessa a todos os imigrantes, documentados e não documentados.
Sua palestra foi baseada num estudo que fez para a Universidade de Toronto nos últimos 2 anos. Esse trabalho será publicado em breve pelo governo canadense.
O problema da saúde atinge ainda mais duramente a todos que não tenham o seguro de saúde canadense.
Muitos são os brasileiros que trabalham no Canadá à margem dos direitos de que residentes permanentes e cidadãos canadenses usufruem.
E o que acontece na hora em que precisam de um serviço médico?
Até mesmo um visitante que tenha a falta de sorte de ter um problema mais grave de saúde, o que pode fazer?
Segundo Denise, os problemas de saúde de um imigrante são, em princípo, maiores do que os de um local.
É preciso estarmos atentos para todos os fatores que atingem e fragilizam o imigrante: falta de apoio familiar, adaptação ao clima, diferença de costumes, língua, horários de trabalho muitas vezes dobrado e pesado para compensar a distância de casa.
O imigrante, o mais das vezes , sofre calado e não aceita tampouco a idéia de um retorno, quase sempre com gosto de fracasso.
Mas – confesso – gostei de saber que encontros como o Café com Letras são benéficos para a saúde do imigrante. Estar em contacto com suas raízes faz bem à alma, e ao corpo.
Segundo Denise, pois,” nosso Café com Letras é também sinônimo de saúde.”
Adorei!
Numa homenagem a Millor Fernandes, escolhi três frases que se aplicam à perfeição à vivência daqueles que vivem expatriados, por uma razão ou outra, independentemente de sua condição migratória:
“VIVER É DESENHAR SEM BRORRACHA”
A HISTÓRIA DO BRASIL NÃO É A MESMA DO PARAGUAI
O HOMEM É UM ANIMAL QUE RI E RINDO É QUE ÊLE MOSTRA O QUE É
Obrigada a todos , um abraço e espero encontrá-los novamente no próximo encontro, dia 9 de maio
Solange